POLÍCIA CONCLUI INQUÉRITO DA MORTE DE ALUNA DE 4 ANOS QUE CAIU DE ESCOLA NO ES

 
A Polícia Civil concluiu, nesta sexta-feira (29), o inquérito da morte Elysa de Souza, de 4 anos, que caiu do segundo andar da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Cleres Martins Moreira, no bairro São Vicente, em Colatina, no dia 31 de agosto. A menina chegou a ficar internada no Hospital Maternidade São José, mas não resistiu e foi a óbito no dia 4 de setembro. 

De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Colatina, delegado Deverly Pereira Santos, as investigações descartaram as hipóteses de homicídio doloso e culposo.

"Foram descartadas as possibilidades de pessoas estranhas estarem naquele pavimento da escola no momento em que Elysa caiu. Também foi descartado que pessoas que tiveram contato com a menina possam ter projetado ela pela janela por onde caiu. Ou seja, a hipótese de homicídio doloso foi descartada", informou o delegado à reportagem da TV Gazeta Noroeste. 

A hipótese de homicídio culposo também foi descartada, visto que, segundo o delegado, a professora que estava responsável por Elysa no momento do ocorrido não adotou nenhum tipo de conduta diferente daquela adotada em todas as outras escolas da rede municipal de ensino. 

Questionado pela reportagem se a Prefeitura de Colatina pode responder pelo caso, o delegado afirmou que o dano - considerável irreparável - pela negligência do poder público, pode ser alvo de questionamento na esfera cível. "Entretanto, na esfera criminal a conclusão da Polícia Civil é de que não houve nenhum tipo de culpado", acrescentou. 

O inquérito será remetido ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES) na próxima segunda-feira (2), onde o promotor vai fazer as devidas análises e ponderações. Ele também pode, caso entender necessário, devolver o inquérito para o complemento de diligências ou sugerir o arquivamento do processo ao Poder Judiciário. 

Procurada pela reportagem da TV Gazeta Noroeste, a avó da menina preferiu não gravar entrevista, mas informou que pretende entrar na Justiça em busca de indenização. Ela ainda acrescentou que nada vai trazer a neta de volta, mas deseja que a justiça seja feita. 

Fonte: A Gazeta ES

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