MULHER É MORTA PELO MARIDO APÓS SE NEGAR DESBLOQUEIAR SEU CELULAR PRO HOMEM VER MENSAGENS


Uma mulher de 26 anos de idade foi assassinada após negar desbloquear seu celular para que o marido olhasse as mensagens. O caso aconteceu em Araucária, no Paraná.

Na última segunda-feira (29/01/2024), Eduarda Amabile Correia foi encontrada desacordada em sua casa e foi levada até uma UPA pela família do marido. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

O que aconteceu

Marido foi preso em flagrante por feminicídio na segunda-feira (29). Ele teria confessado o crime às autoridades e segue preso, informou a Polícia Civil do Paraná. A polícia não divulgou o nome do homem, mas Tiago Trindade aparece identificado como marido da vítima nas redes sociais.

Vítima foi achada desacordada na própria residência. A vendedora Eduarda Amabile Correia foi socorrida até uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Araucária por familiares do marido, mas não resistiu e morreu.

Homem disse que imobilizou vítima. O marido de Eduarda afirmou que queria ter acesso às mensagens do celular da mulher, mas ela teria negado. Após a recusa, ele a imobilizou e colocou o joelho sobre o pescoço da jovem para desbloquear o aparelho através do reconhecimento facial, momento em que a jovem teria sido estrangulada.

Investigações continuam para esclarecer os fatos. O corpo da jovem foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal). A reportagem tenta localizar a defesa de Tiago Trindade. O espaço segue aberto para manifestação.

Família ficou surpresa com o feminicídio

O pai da vítima disse que filha nunca comentou sobre episódios de violência com o marido. Ayton Correia comentou que nunca imaginaria que um episódio como este poderia ocorrer em sua família. “Eu espero justiça, eu quero que ele pague pelo crime que ele cometeu”, disse Ayton à emissora de televisão RICtv.

O velório de Eduarda estava previsto para ocorrer na terça-feira (30) na Capela Mortuária de Tomaz Coelho, em Araucária. Já o sepultamento aconteceria por volta das 17h no Cemitério Municipal de Tomaz Coelho, segundo a página do serviço funerário municipal de Curitiba.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Fonte:  Universa Uol

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